quinta-feira, 13 de maio de 2010

Título: A Senda do Calvário

Autor: Roy Hession – Publicações Palavra da Vida

Diz o autor que tendo conhecimento de um avivamento permanente em determinado campo missionário, sentiu que aqueles crentes possuiam um segredo que precisamos aprender. Descobriu então que andar na luz significa uma nova sensibilidade para com o pecado, prontidão a aplicar o nome de pecado às coisas que verdadeiramente são pecados, como orgulho, dureza, dúvida, medo, lastimações, coisas que normalmente desculpamos como a reação natural do ser humano. Afirma o autor que Jesus não purifica desculpas, mas pecado, que como tal é confessado.

Segue o autor dizendo que as pessoas geralmente pensam que avivamento é uma coisa pela qual só podemos orar a Deus e esperar que aconteça, quando for a Sua vontade, mas descobriu, na prática, que muitas vezes é o inverso disso. Precisamos endireitar as nossas relações com Cristo e veremos o Seu poder demonstrado em nossos corações e Sua vida gloriosa encher-nos-á e transbordará, para atingirmos os outros. Ser quebrantado é o princípio do avivamento. É doloroso, é humilhante, mas é o único caminho. É não ser mais EU, mas Cristo. O obstinado EU que se justifica, que segue o seu próprio caminho, luta pelos seus direitos e busca a sua própria glória, deve curvar-se perante a vontade de Deus, pois Ele criou o homem para fazer a Sua vontade. Muitos imaginam que o morrer para nós mesmos, aborrecendo nosso próprio EU, nos tornará tristes e infelizes, mas é justamente o contrário. É a recusa de morrer para o nosso EU que nos torna infelizes.

Diz o autor que qualquer coisa que tenha origem em nós próprios é pecado: auto-compaixão nas dificuldades, buscar os próprios interesses, empregar as horas vagas para satisfazer nossos desejos, melindre, ressentimento, nervosismo, receio, tudo isso deriva do nosso EU e é pecado, em sua multiforme manifestação, e Jesus nunca enche cálices sujos. Para que experimentemos um avivamento contínuo precisamos aprender a conservar os nossos cálices limpos.

Colossenses 3:15 diz que a paz de Deus domine em nossos corações. Essa paz é o árbitro, precisamos confessar a Deus os nossos pecados para que a paz seja restaurada, se a paz não retornar é porque não fomos verdadeiramente quebrantados. Talvez nos seja preciso pedir perdão a mais alguém, além de Deus, ou talvez ainda estejamos a pensar que a culpa é de outra pessoa. Mas se a nossa paz ficou perturbada é evidente de quem foi a culpa. Não perderíamos a nossa paz devido a pecado alheio, somente pelo nosso próprio.
Quando o homem caiu e escolheu fazer de si mesmo o centro da sua vida, em lugar de Deus, o resultado não foi somente ficar fora da comunhão com Deus, mas também com seus semelhantes. A queda do homem é cada um se desviando pelo seu próprio caminho. A obra de Jesus na cruz não foi somente para nos reintegrar na comunhão com Deus, mas também com o próximo. Tudo que serve de obstáculo entre nós e os outros também serve de barreira entre nós e Deus. É impossível estarmos na luz com Deus e nas trevas com nosso irmão. Quando as barreiras são derrubadas e as máscaras são tiradas, Deus tem a oportunidade de nos tornar verdadeiramente um.

Diz também o autor que o grande segredo da estrada real é saber o que se deve fazer com o pecado: levá-lo à cruz, vê-lo ali na sua hediondez, confessá-lo e crer que o mesmo foi removido pelo sangue de Jesus. A verdadeira prova ao longo da estrada real é esta: os nossos cálices transbordam? Temos a paz de Deus em nossos corações? Temos amor pelos outros e ansiedade pela sua salvação ou bênção?

E conclui que avivamento é todos caminhando juntos pela estrada real, em completa união com o Senhor Jesus e uns com os outros, com cálices continuamente purificados e transbordando com a vida e o amor de Deus!

Um comentário:

  1. Estou a procura deste livro, tens em pdf? davidherwy@gmail.com agradeceria se pudesse me enviar se tiver.

    ResponderExcluir

Deixei seu comentário, crítica e idéias