domingo, 23 de março de 2014

RESUMO E SÍNTESE DA BÍBLIA

     Li a BÍBLIA e estou postando aqui um resumo e síntese do que eu compreendi a respeito desse LIVRO composto de 66 livros escritos por 40 homens num período de aproximadamente 1600 anos. Tais livros, escritos por inspiração divina, se tornam um só como revelação de Deus acerca de sua vontade para os homens, relatando a história da salvação: no Antigo Testamento com a aliança da Lei e no Novo Testamento com a aliança da Graça. Tendo a eternidade por limite e o tempo no meio, Gênesis marcando o início e o Apocalipse o término da história da redenção, Deus, o construtor da história, está sempre operando por trás dos mais de dez mil acontecimentos bíblicos.
     Vemos no Antigo Testamento a história da criação, a queda do homem, o dilúvio, a torre de Babel, a chamada de Abraão, a descida do povo de Deus para o Egito, a páscoa, a entrega da Lei por meio de Moisés, a peregrinação no deserto, a conquista da terra prometida, os reis e o reino dividido de Israel e Judá, o cativeiro e o retorno do povo de Deus. Vemos no Novo Testamento a história do nascimento de Jesus, seu ministério entre os homens, a Igreja em Jerusalém e logo após a Igreja em todo o mundo. O Antigo Testamento é o alicerce para o edifício construído em cima: o Novo Testamento. Entendi que o pecado separou o homem de Deus e que pelas obras da lei nenhum homem pode ser justificado. Jesus Cristo viveu a vida mais perfeita que alguém já viveu, realizou milagres maravilhosos e morreu para tirar o pecado do mundo e tornar-se o Salvador dos homens, tendo ressuscitado dos mortos, o que se tornou o evento mais importante da história da humanidade, sendo que toda a história humana gira em torno da história de Jesus e da promessa de vida eterna a todos os que nele creem. Assim, entendo que a Bíblia foi escrita com a finalidade do homem crer, entender, conhecer, amar e seguir seu Salvador.
     Nos deparamos com o problema da lei e da graça, a qual entendo de uma forma muito simples: nada que o homem faça ou deixe de fazer - porque está escrito - pode justificá-lo diante de Deus, então somos salvos tão e somente pela graça de Deus mediante a fé. Dessa forma, mesmo as obras da carne, mencionadas pelo apóstolo Paulo, se não as realizarmos porque 'está escrito', nos coloca na obrigação de cumprir toda a lei, já que assim anulamos a cruz de Cristo. Vou exemplificar com um fato muito comum na vida dos homens, o adultério. Se um homem vê a possibilidade de se adulterar com uma mulher que julga atraente e não o faz porque na Bíblia está escrito 'não adulterarás', ele estará se justificando por obras, então segundo entendo que a única forma correta de vivermos a vida espiritual com Jesus Cristo, pela fé, é não realizar as obras da carne porque temos o Espírito Santo habitando em nós, assim o homem do exemplo acima não vai se adulterar porque está cheio do Espírito Santo e manifesta na vida os 'frutos do Espírito', e assim vai se recusar a fazer algo que certamente será pedra de tropeço em sua vida, que o levaria a entristecer o Espírito Santo e veria se ausentar de seu coração a paz que excede todo o entendimento. Esse exemplo serve para todos os outros casos, o cristão jamais faz alguma coisa porque está escrito na Bíblia, já que a letra mata, mas ele cumpre a lei de Deus pelo amor e pela ação contínua do Espírito Santo em seu coração. Por isso entendo que os pastores não deveriam abrir a Bíblia e ensinar os homens a fazer ou deixar de fazer alguma coisa porque está escrito na Bíblia e esta é a vontade de Deus, mas sim ensiná-los a buscar a Deus por meio de Jesus de modo a nascer de novo, quando o Espírito Santo estará presente em todas as suas atitudes e dessa forma a lei de Deus estará escrita em seu coração.
     Para encerrar a maravilhosa história bíblica vemos a história das igrejas através dos séculos no Apocalipse, sendo que a Igreja de Éfeso está tipificando aquela que segue logo após ao livro de Atos dos Apóstolos mas muitos estavam abandonando o primeiro amor, a Igreja de Esmirna estava sendo perseguida mundialmente porque alguns não abandonaram o primeiro amor, a Igreja de Pérgamo estava instituindo o romanismo, com a inserção das imagens de escultura na igreja, Tiatira tem o romanismo já instituído mas passa pela reforma, Sardes é a igreja já reformada porém fria, Filadélfia tipifica a igreja cheia do Espírito Santo, que guarda a Palavra de Deus e será arrebatada, pois será guardada da hora de provação que há de vir sobre o mundo todo, e Laodicéia tipifica a igreja que precisará comprar ouro refinado no fogo, ou seja, passará pela grande tribulação. Após o arrebatamento vemos o livro selado e o novo cântico, os cavaleiros, os selos, as vozes, sendo que o sétimo selo se divide em sete trombetas, com a finalidade de realizar o processo final de redenção. Quando o homem pecou, entregou o domínio da terra — que Deus lhe havia dado — para Satanás, que passou a ser o ‘príncipe deste mundo’ e ‘deus deste século’. Com a morte de Jesus na cruz, Satanás foi definitivamente vencido, quando Jesus obteve o direito legal sobre o homem - que havia escolhido servir ao diabo. O sacrifício na cruz foi necessário para que Jesus adquirisse este direito, pois ali, a preço de sangue, Ele resgatou o que se havia perdido, cumprindo a Lei de Deus e a Sua Justiça Santa, e vencendo a morte (o último inimigo a ser vencido). Satanás sabe que Jesus Cristo já resgatou o que se havia perdido, mas não sairá como faria uma pessoa de bem, daí a necessidade da abertura dos selos deste livro para extirpar o pecado dos céus e da terra, já que o pecado esteve presente tanto nos céus, pelos anjos que caíram, quanto na terra, pelos homens. Assim que a Igreja tipificada por Filadélfia for arrebatada, virá a grande tribulação, que acontecerá durante o período dos seis primeiros selos. O sétimo selo completará esta ação e a segunda vinda de Cristo apenas se dará no final deste, quando do toque da sétima trombeta, que trará o sétimo flagelo e então se dirá: ‘Feito está’ (Apoc.16:17). Este será o ato de posse da terra: ‘O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo’ (Apoc. 11:15), ‘porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar’ (Apoc. 11:17).
     Vemos após a descrição da Jerusalém Celestial, com as pedras preciosas que adornam a cidade - transmitindo-nos uma idéia das ‘insondáveis riquezas de Cristo’. Também vemos que ‘a praça da cidade é de ouro, como vidro transparente’ e o próprio Deus, que criou tudo que existe, alumia a cidade, e temos a visão maravilhosa do rio da água da vida (Apoc. 22:1), ‘brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro’. Escrevi um livro sobre o Apocalipse, que espero um dia editar, onde exponho minuciosamente todos os acontecimentos mencionados no último livro bíblico. Vivamos então de modo digno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois nos amou a ponto de morrer por nós. ‘Amém. Vem, Senhor Jesus’. Sérgio Montiel Leal

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